Autores
João José Assumpção de Abreu Demarchi, Instituto de Zootecnia – APTA/SAA - PqC VI
Resumo
Uma expectativa otimista para os próximos anos deixa claro que o Brasil não só deve continuar a ser um dos maiores produtores de leite do mundo como se tornar um dos maiores exportadores de leite e derivados lácteos, especialmente para países em crescimento da África e ou China; ou para países desenvolvidos onde a produção por diferentes razões não seja viável ou se mantenha nos atuais níveis de produção.
Isso implicará numa maior competitividade mundial e num maior número de exigências em relação à qualidade e preço destes produtos. Qualidade significa estar de acordo com normas sanitárias e de resíduos, atender aos níveis nutricionais adequados e ou suplementares, como proteína e gordura, além de aspectos funcionais e organolépticos (sabor), como níveis mais elevados de ácidos graxos ligados a prevenção de problemas cardíacos (CLA), por exemplo.
Somadas as questões sociais (ausência de trabalho infantil, registro em carteira, etc.) e ambientais (não contaminação de solos, menor geração de gases de efeito estufa, etc.), enfrentaremos inúmeras restrições, já que os consumidores exigirão sempre algo mais em relação aos produtos adquiridos, sejam fundamentados em questões técnicas ou não, como preços e barreiras não tarifárias.
Necessita-se dessa forma conhecer qualitativamente e quantitativamente a produção desses gases, bem como encontrar e desenvolver procedimentos e tecnologias para reduzir perdas na forma de gases de efeito estufa (GEE).
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