O
Instituto fomentará a pecuária sustentável, por meio da Vitrine de Tecnologia
Sustentável, difundindo novas tecnologias e práticas eficazes por meio do conhecimento
científico, para o desenvolvimento de toda cadeia produtiva da carne.
A expectativa é agregar
valor ao produtor e mitigar os gases de efeito estufa com ações que permitem
abater os animais mais pesados e em menor tempo, focado
em rentabilidade e sustentabilidade do sistema.
De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo
Jardim, a adoção
de tecnologias sustentáveis e produtivas traz inúmeros benefícios para todos os
envolvidos na cadeia de produção, desde o produtor até o consumidor final. “O
produtor tem uma redução de custo e uma produção mais rápida e o consumidor,
uma carne de melhor qualidade. Além de considerarmos os benefícios econômicos,
o sistema também apresenta vantagens ambientais, pois a rapidez na produção dos
bovinos garante maior produtividade na mesma área. Promover uma agricultura
harmônica com o meio ambiente é uma determinação do governador Geraldo
Alckmin”, disse.
Para
2017, o Vitrine compartilhará o espaço com o “Caminho do Boi”, um projeto que convida os visitantes a se
colocarem no lugar do animal de corte, percorrendo do pasto ao prato, por meio
de estações interativas. O trajeto percorre importantes etapas do processo,
como genética, nutrição, infraestrutura e manejo, sanidade, reprodução,
sustentabilidade, sistemas de produção, bem-estar, gestão, transporte,
indústria e mercado da carne.
Outro
aspecto que será praticado em 2017 é a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta
(ILPF), estratégia para a produção agropecuária sustentável, que possibilita
aumento da produção e da produtividade, amplia a competitividade do
agronegócio, fortalece as cadeias produtivas, reduz os eventuais passivos
ambientais e a emissão dos gases de efeito estufa.
“O projeto prevê a recuperação de
áreas degradadas e aumentar o sequestro de carbono, transformando em áreas
produtivas e contribuindo para aumentar a produção de grãos. Com isso, também
pode gerar empregos com o aumento da produção”, disse a diretora-geral do IZ, Renata Helena Branco Arnandes.
Pecuária de leite
Os trabalhos de pesquisa do IZ em
pastagens estão fundamentados no “Programa de Produção Animal em Sistemas
Integrados” do Instituto de Zootecnia (Propasi), que tem por objetivo
identificar e avaliar sistemas integrados de produção em suas diferentes formas
ou entre si, demonstrando viabilidades técnica e econômica, além de benefícios
ecológicos e ambientais, com foco em ciclagem de nutrientes, cobertura do solo,
fixação de carbono, conservação do solo e da água, modificação do microclima,
bem-estar animal e redução na emissão ou melhoria no balanço de gases de efeito
estufa – metano e óxido nitroso –, e dessa forma gerar serviços ambientais, e
produção orgânica.
Além
disso, o IZ intensificará a pesquisa para formar rebanho com genes da
betacaseína A2, que produz leite com melhor qualidade e propriedades
nutracêuticas (A2), proporcionada pelo melhoramento genético, agrega valor ao
produto, contribuindo assim para a melhor remuneração do produtor.
Por: Lisley Silvério e Paulo Prendes
Assessora de Imprensa
Secretaria de Agricultura e Abastecimento SP
Instituto de Zootecnia
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