Autores
Dra. Keila Maria Roncato Duarte e Dr. Luiz Humberto Gomes
Resumo
O uso de anticorpos policlonais tem como marco a descoberta da vacina, por Edward Jenner, em 1796, quando observou que ordenhadeiras que ficavam em contato com vacas apresentando pústulas de varíola ficavam imunes à varíola humana. A partir desta data, avanços incontáveis foram feitos nesta área, principalmente na produção de vacinas, que nada mais são que anticorpos policlonais produzidos por indução – um corpo estranho (antígeno) injetado induz resposta imunológica (produção de anticorpos) propiciando assim uma proteção celular e humoral. Outro uso dos anticorpos policlonais consiste no fato de que depois de produzidos tais anticorpos podem ser retirados e utilizados como ferramentas de detecção, uma vez que o sistema imune de mamíferos e aves produz uma resposta bastante específica e com alta afinidade. Assim, hoje encontramos comercialmente anticorpos policlonais produzidos contra as mais diversas doenças de animais domésticos, de humanos e também de plantas.
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