Autores
Josiane Aparecida de Lima; Eduardo Antonio da Cunha, Ivani Posar Otzuk , Instituto de Zootecnia (IZ-APTA)
Resumo
São necessários estudos para viabilizar um destino útil e ecologicamente correto para as plantas aquáticas presentes em grandes quantidades nos reservatórios das hidrelétricas, de forma que a população das plantas seja controlada e a harmonia do meio ambiente seja preservada. Neste contexto, a fenação destas plantas poderá propiciar um destino útil ao material, além de ser alternativa vantajosa para determinados segmentos da pecuária (bovinos e ovinos) que poderão ter o feno de plantas aquáticas, volumoso de baixo custo, como um componente da alimentação do rebanho. Desenvolveu-se o presente estudo com o objetivo de estudar o consumo e a digestibilidade do feno de plantas aquáticas puro ou enriquecido com fubá+uréia, melaço+uréia ou farelo de soja. O fubá+uréia, o melaço+uréia e o farelo de soja foram misturados ao feno no momento do fornecimento aos animais na quantidade de 100 g/animal/dia. A uréia foi padronizada em 12 g/animal/dia. Para determinação do consumo voluntário e da digestibilidade foram utilizados 20 ovinos alojados em gaiolas de metabolismo, conforme método clássico de coleta total de fezes, sendo utilizado o delineamento em blocos completos casualizados. Foram determinados os consumos voluntários de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido e os coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido, além de algumas análises bromatológicas convencionais para determinação da qualidade das dietas. O feno de plantas aquáticas tem qualidade nutricional, porém existem limitações para utilização na alimentação de ovinos (ruminantes), dessa forma há necessidade de estudos relativos a outras formas de conservação, tratamentos químicos e utilização de concentrados em maiores níveis com o intuito de melhorar a digestibilidade, o consumo da forragem e o ganho de peso dos animais.
PALAVRAS-CHAVES: plantas daninhas, controle ecologicamente correto, hidrelétricas
Íntegra (PDF)
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