Os visitantes poderão conhecer o sistema de
integração com novilhas das raças Holandesa PB e Jersey dispostos em piquete no
sistema silvipastoril, com capim aruana IZ-5, leguminosas e eucaliptos. Além de degustar o iogurte biofortificado - um derivado do leite que está altamente nutritivo.
O sistema silvipastoril melhora o solo, o ambiente e
fornece madeira e alimento ao gado. Nesta edição da Agrishow, o IZ mostra a
recuperação de pastagem que envolve o uso de leguminosas para fixação de
nitrogênio no solo, recuperando áreas que são utilizadas para alimentação
animal. “Estamos testando diversas leguminosas, do banco de germoplasma do IZ,
para sabermos qual a melhor opção para os produtores”, explica o pesquisador
Enilson Geraldo Ribeiro, diretor do Centro Experimental Central do IZ.
O IZ está desenvolvendo, ainda, os Sistemas de
Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e Sistema de Integração Lavoura
Pecuária (ILP). Projetos envolvendo tanto a produção leiteira quanto a produção
de corte.
Bem-estar
animal – O IZ também trouxe três tipos de coçadores, aparelhos de fácil
construção que proporciona o enriquecimento ambiental para o bem-estar dos
animais. O equipamento deve estar disposto nos piquetes de pastagem em áreas de
descanso e alimentação.
A tecnologia, segundo a pesquisadora do IZ,
Luciandra Macedo Toledo, desenvolvida no Instituto usam instrumentos simples,
de baixo custo e de fácil confecção, para atendimento das necessidades de
limpeza da pele dos animais.
Os sistemas rotacionados, que utilizam cerca elétrica,
têm diminuído as opções para o animal efetuar a limpeza da pele em regiões que
não alcançam a língua e ou a pata. “Estudos com os enriquecedores possibilitou
verificar que os animais utilizam estes equipamentos com muita frequência”,
destaca Luciandra.
Alimento biofortificado – Para agregar
valor ao produto e produzir um alimento rico em nutrientes, foram realizados estudos
para atingir alta qualidade do leite, desenvolvendo derivados biofortificados –
ricos em vitaminas e minerais específicos.
O Pólo Regional Centro-Leste da APTA, em parceria
com a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP) e da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP), experimentou aumentar a
quantidade de Selênio e de vitamina E na ração animal. O resultado foi um leite
enriquecido naturalmente com o dobro desses compostos.
“Os animais alimentados com a ração enriquecida
produziu um leite que pode colaborar com a saúde humana, sendo melhor aproveitado
pelo organismo em comparação ao alimento enriquecido no processamento
industrial”, explica a pesquisadora do Pólo Apta Regional, Márcia Saladini.
Os produtos biofortificados na dieta humana atenderão
as camadas menos favorecidas da população, complementando a nutrição de forma
saudável, com baixo custo.
Lisley Silvério (MTb 26.194)
Jornalista – Assessora de Imprensa
Assistente Técnico de Pesquisa Científica e Tecnológica II
Instituto de Zootecnia
Secretaria de Agricultura e Abastecimento SP
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