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13/02/2009

Mastite em ovinos é tema de palestra do IZ no 3º Piracicaba Show de Ovinos (14/02/2009)

A mastite ou mamite – inflamação da glândula mamária – provoca sérios prejuízos aos produtores de ovinos e caprinos e os reflexos são diretos sobre o desempenho dos cordeiros, com aumento da mortalidade, além de diminuir significativamente o desempenho dos animais. Para falar sobre o assunto a pesquisadora científica do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, doutora Cecília José Veríssimo, ministrará a palestra “Mastite – prejuízos, identificação e controle”, no Simpósio Técnico do 3º Piracicaba Show de Ovinos, sábado, dia 14/2, a partir das 14 horas, no Engenho Central em Piracicaba (SP).

 

A pesquisadora Cecília salienta que além do prejuízo direto na produção de animais, há os prejuízos relacionados aos custos com tratamento de ovelhas doentes. Outro fator está nas prováveis perdas relacionadas à morte de ovelhas e, principalmente, pelo descarte precoce. “Muitas vezes, ovelhas geneticamente superiores são descartadas, pois a doença pode se manifestar já na primeira cria”, diz.

 

Na propriedade, a prevenção da doença pode ser feita evitando-se a entrada de animais com mastite e peito perdido. O criador também deve fazer a aplicação de vacina contra mastite estafilocócica e separar as ovelhas doentes das sadias. “O Staphyloccocus, principal bactéria, extremamente patogênica e contagiosa, é a principal causadora da mastite”, destaca Cecília.

 

Em uma propriedade que tem o problema todas as ovelhas paridas devem ter o úbere (glândula mamária) minuciosamente avaliado por uma pessoa treinada a perceber possíveis nódulos e lesões.

 

Outra orientação da pesquisadora do IZ é examinar o leite no dia do parto, verificando se há peito perdido (não sai leite do úbere), leite mais grosso ou mais ralo do que o normal, sangue e grumos no leite. “Animais acometidos devem ser tratados com antibiótico intramuscular pelo menos três dias consecutivos, e imediatamente após a constatação do problema, pois quanto antes tratar, mais favorável é o prognóstico para o animal”, explica Cecília.

 

O criador deve procurar profissionais especializados da área para fazer exames microbiológicos e verificar a bactéria prevalente e o melhor antibiótico para combatê-la (antibiograma). Outro ponto-chave no controle da mastite está na secagem do animal. O tratador deverá revisar todos os animais para a secagem, analisando o aspecto do leite e avaliando a glândula mamária. Se os animais estiverem com o úbere muito afetado ou que tenham peito perdido deverão ser descartados do rebanho.

 

A pesquisadora alerta ainda que o criador procure um médico veterinário para melhor orientação e visita à propriedade que tenha o problema da mastite.

 

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