O curso, coordenado pelo pesquisador Rafael Herrera Alvarez  e o mestrando Antônio Campanha Martinez, será realizado no Laboratório de Genética e Reprodução Animal, do Centro de Genética e Reprodução Animal (CGRA), tem por meta demonstrar ao produtor rural as vantagens da inseminação artificial que favorece a disseminação de material genético de reprodutores, melhoradores, não necessitando da presença do macho, além de eliminar a possibilidade de infecção por doenças sexualmente transmissíveis, como a Brucelose, Campilobacteriose, Triconomose, IBR.

"Pode-se utilizar sêmem de touros que não estão perfeitamente adaptados ao clima tropical, obter a genética de animais comprovados a um preço acessível. O outro fator relevante é a tomada de conhecimento sobre a Diferença Esperada na Progênie (DEPs) antes do nascimento do bezerro, ou seja, poderá se saber o ganho de peso dos filhos do animal reprodutor", ressalta Martinez.

De acordo com Antônio, a inseminação quando bem aplicada é uma ferramenta que gera ganhos ao produtor, o uso da técnica é indicado tanto para pecuária de leite quanto a de carne. Para isso o criador deve estar atento ao manejo do material de inseminação para não ter prejuízos. "Se as características genéticas do sêmem forem inferiores as características da raça do rebanho, haverá uma diminuição no patrimônio genético do plantel. Toda a vantagem da inseminação artificial também passa a ser problema se o sêmem utilizado estiver contaminado, por isso a obrigatoriedade de se adquirir sêmem de Centrais confiáveis," explica.