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Frutologossacarídeo e feno de alfafa para leitões: características de carcaça, metabolismo e perfil de AGCC

Autores
Daniela Junqueira Rodrigues

Resumo

RESUMO:

Foi estudado o efeito da adição do prebiótico frutoligossacarídeo (FOS) em rações com níveis crescentes de feno de alfafa (0, 5 e 10%) sobre o perfil de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), pH, teor de nitrogênio amoniacal, características de carcaça, características da carne e metabolismo de leitões. Foram utilizados 72 leitões, homogêneos, cruzados, de ambos os sexos, com peso vivo inicial de 5,95 kg 0,73 e aproximados 23 dias de idade. Foram avaliadas as seguintes dietas: T1 - Ração basal + 0% FOS; T2 – Ração basal + 0,3% FOS; T3 – Ração com 5% de Alfafa + 0% FOS; T4 – Ração com 5% de Alfafa + 0,3% FOS; T5 – Ração com 10% de Alfafa + 0% FOS; T6 – Ração com 10% de Alfafa + 0,3% FOS. Ao final do período experimental um leitão por repetição foi abatido e destes foram coletadas amostras do intestino para as análises do perfil de AGCC (acético, butírico e propiônico), pH e teor de nitrogênio amoniacal, também foram avaliadas as características de carcaça (peso da carcaça quente, peso dos órgãos do sistema digestório, comprimento da carcaça, espessura de toucinho e área e comprimento de olho de lombo) e da carne (umidade, porcentagem de lipídeos, pH, atividade de água e capacidade de retenção de água). Houve efeito da inclusão fibra na presença do prebiótico para as concentrações de AGCC do conteúdo do ceco, na umidade, quantidade de gordura, atividade de água e capacidade de retenção de água da carne. Os tratamentos não afetaram o pH e nitrogênio do conteúdo cecal e a maioria das características da carcaça, com exceção do peso de carcaça e da espessura de toucinho 1 e 2. Para avaliação do metabolismo energético e nitrogenado dos leitões foi realizado um ensaio, onde foram avaliadas as mesmas dietas, utilizando 24 suínos, mestiços (LD x LW), machos castrados, com peso inicial médio de 26,55 kg 2,12 alojados em gaiolas de estudos metabólicos. A utilização do feno de alfafa reduziu os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes das dietas, com exceção do extrato etéreo, porem não influenciou no balanço nitrogenado, apenas na quantidade de nitrogênio ingerida. Foi concluído que a inclusão de 5% de feno de alfafa proporcionou melhorias nas características de carcaça e de carne, porém o uso deste ingrediente prejudicou a digestibilidade de alguns nutrientes da dieta.

 

Palavras-chave: suíno, fibra dietética, qualidade de carne, digestibilidade.

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