Autores
Joel Alberto Prezzi
Resumo
RESUMO:
Com o objetivo de verificar o efeito da adição do prebiótico frutoligossacarídeo (FOS) em rações contendo feno de alfafa sobre o desempenho, incidência de diarréia, microbiologia e histologia intestinal, foi realizado um experimento no Setor de Suinocultura do Instituto de Zootecnia/APTA/SAA. Foram utilizados 72 leitões, cruzados, de ambos os sexos, com peso inicial de 5,95 ± 0,73 kg, com idade aproximada de 21 dias. Foram testados os tratamentos: T1 - Ração basal + 0% FOS; T2 – Ração basal + 0,3% FOS; T3 – Ração com 5% de Alfafa + 0% FOS; T4 – Ração com 5% de Alfafa + 0,3% FOS; T5 – Ração com 10% de Alfafa + 0% FOS; T6 – Ração com 10% de Alfafa + 0,3% FOS. Foram avaliados ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e a ocorrência de diarréia nos primeiros 15 dias de experimento, ao final do período experimental um leitão por repetição foi abatido para a coleta de amostras para as análises de microbiologia (Salmonella e Escherichia Coli) e histologia intestinal (altura de vilosidades e profundidade de criptas). No período total, o ganho de peso não demonstrou diferença (P>0,05) entre os tratamentos. O grupo que consumiu ração com adição de 0,3% de FOS apresentou maior consumo de ração em relação ao grupo controle (0,0% FOS), entre os níveis de inclusão de alfafa também foram evidenciadas diferenças (P<0,01). Em relação à conversão alimentar, observou-se melhora (P<0,05) nas dietas que não possuíam inclusão de FOS em todos os períodos, porém, não houve diferença significativa entre a dieta controle e as demais dietas em relação aos níveis de alfafa. A análise para E. Coli também não mostrou diferença estatística entre os níveis de FOS e os níveis de alfafa. Para profundidade de cripta não ocorreu diferença (P>0,05) entre os tratamentos. Já para altura de vilosidade e a relação altura de vilosidades/profundidade de criptas, o grupo sem a adição de FOS não mostrou diferença (P>0,05), porém, o grupo suplementado com 0,3% de FOS mostrou uma melhora significativa em relação aos níveis de 5% e 10% de alfafa. Concluímos que a inclusão de FOS e feno de alfafa não mostraram alteração na microbiologia. No período total, o nível de 5% de feno de alfafa foi favorável no desempenho e histologia intestinal. Economicamente a inclusão do FOS e do feno de alfafa não limita sua utilização.
Palavras-Chave: análise econômica, consumo de ração, conversão alimentar, E. Coli, ganho
de peso, vilosidades.
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