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Características morfológicas de plantas forrageiras e ganho de peso de frangos em pastejo

Autores
Luciano Cristiano França

Resumo

RESUMO:

A criação de frango caipira vem se destacando no Brasil e no mundo na última década, visando à produção de um alimento diferenciado e claramente à melhoria no bem-estar animal. O sistema de criação alternativa ou caipira é regulamentado dentro das normas do Ministério da Agricultura que exige o acesso das aves em pasto ou piquetes. Este pasto pode ser composto por gramíneas e leguminosas e quanto maior a biodiversidade da pastagem melhor será o aproveitamento pela ave. O estudo foi realizado com objetivo de avaliar em sistema de criação alternativa de frangos algumas características morfológicas de três espécies forrageiras submetidas ao pastejo por aves, sob lotação contínua. Os tratamentos foram três espécies forrageiras T1-Coastcross, T2-Quicuio e T3-Estilosantes, em piquetes de 33m2 com duas densidades (m2/ave): D1= 3m2/ave e D2= 1m2/ave, sendo um fatorial 3x2 e três blocos. A avaliação das pastagens foi feita por meio da disponibilidade de forragem (total, colmo e folhas), altura das plantas e perdas pelo pastejo. Os animais foram provenientes da linhagem “caipira alternativa”, sendo escolhida a linhagem “Carijó Pesado”, e o desempenho animal e consumo de ração foram avaliados quinzenalmente. Avaliou-se, também, a conversão e a eficiência alimentar. As plantas forrageiras Cynodon, Quicuio e Estilosantes podem ser consideradas adequadas para pastejo de frangos em engorda nas densidades de 3 e 1 m2/ave na época do ano avaliada (outono). Considerando a entrada de um novo lote de aves após esse período (68 dias), o Estilosantes na D2 e o Quicuio em ambas as densidades devem ser utilizados com cautela devido à baixa massa de forragem disponível resultante do pastejo do lote anterior. As três espécies forrageiras proporcionaram ganho de peso semelhante, sendo constatado melhor resultado para 3 m²/ave (3,20 e 3,02 kg/ave para D1 e D2, respectivamente). A densidade de 0,5 m2/ave não é recomendada, pois as forrageiras não suportam esta pressão de pastejo.


Palavras-chave: avicultura alternativa, bem-estar animal, frango caipira, pastejo por aves,
sustentabilidade.

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