Autores
Alberto Nagib de Vasconcellos Miguel
Resumo
Este trabalho teve como objetivo avaliar plantas espontâneas e forrageiras de pastagens por meio da produção de forragem, composição química e seu valor nutritivo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Instituto de Zootecnia em Nova Odessa, SP e foram avaliadas cinco espécies: capim braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk), macrotiloma (Macrotyloma axillare NO 279) e três plantas espontâneas: picão-preto (Bidens pilosa), guanxuma (Sida rhombifolia) e caruru (Amaranthus viridis) em dois momentos de corte (1 e 2). O delineamento foi de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 2 (cinco espécies e dois cortes), com quatro repetições totalizando 40 unidades experimentais (caixas de 35 kg de solo/cada). A massa de folhas, colmos/ramos e consequentemente de parte aérea foram maiores para capim braquiária e macrotiloma principalmente no corte 2 e menores para as plantas espontâneas em ambos os cortes. O capim braquiária apresentou os maiores valores, diferindo dos demais (32,95g±2,88) enquanto as demais espécies apresentaram valores de 9,58; 7,51; 5,94; 5,31g±2,88 para macrotiloma, guanxuma, caruru e picão-preto, respectivamente. As concentrações de N, P, K, Ca, Mg e S e proteína bruta foram maiores nas folhas das plantas espontâneas em relação à leguminosa e gramínea que apresentaram os maiores valores de FDN, FDA. A área foliar específica foi maior para picão-preto seguido de guanxuma, macrotiloma caruru e capim braquiária (329,19; 285,76; 255,38; 220,70 e 161,88cm2/g, respectivamente. As concentrações de minerais e proteína bruta nos componentes vegetais das plantas espontâneas superiores aos da gramínea e leguminosa, apesar da menor massa dos componentes morfológicos, indicando potencial para alimentação animal e contribuição na sustentabilidade em sistemas de pastagens.
Palavras-chave: Amaranthus viridis, Bidens pilosa, pastagens tropicais, plantas daninhas, Sida rhombifolia.
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