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EFICIÊNCIA ALIMENTAR, AVALIAÇÃO DO METANO ENTÉRICO IN VIVO E PARÂMETROS FERMENTATIVOS RUMINAIS EM OVINOS

Autores
Charleni Crisóstomo

Resumo
No atual cenário que estamos vivendo de enfrentamento da pandemia do COVID-19 e demanda por alimentos de qualidade e de alto valor agregado relacionando-se com questões de mudanças climáticas, a produção zootécnica deve-se atentar a buscar soluções na eficiência produtiva dos animais sendo mais sustentável. Este estudo teve como objetivo avaliar a emissão do metano entérico (CH4) e parâmetros fermentativos ruminais em ovinos selecionados através de medidas de eficiência alimentar. Para o teste de eficiência alimentar foram utilizados 40 ovinos jovens, machos não castrados, com peso inicial médio de aproximadamente 28,9 Kg e média de 120 dias de idade, confinados em baia coletiva com a presença de cochos eletrônicos (Intergado®). O teste foi realizado em dois períodos consecutivos de 60 e 61 dias, sendo possível a separação dos animais em três classes de acordo com a estimativa do consumo alimentar residual (CAR) e três para o consumo e ganho residual (CGR). Após classificação dos 40 animais pelo CAR, estes foram utilizados para a determinação da emissão de CH4 sendo alocados em câmaras respirométricas semi-abertas individuais, em duas fases ao término de cada período de teste de eficiência alimentar (junho e agosto 2019) onde também coletou-se amostras de líquido ruminal para avaliação dos parâmetros fermentativos. Com a utilização de software estatístico foram realizadas análises de variância e comparação entre as médias, além de análise de correlação entre os dados obtidos, assumindo-se nível de 5% de significância. Não foram encontradas diferenças estatísticas (P > 0,05) na produção de CH4 entérico e nos parâmetros fermentativos ruminais entre as classes de medidas de eficiência alimentar dos animais. Estes resultados indicam que a seleção de animais através das medidas de eficiência alimentar é algo interessante visando maior sustentabilidade no sistema produtivo, pois animais mais eficientes ingerem menos alimento, mantendo níveis satisfatórios de desempenho, sem que isso interfira na emissão de CH4 e nos parâmetros fermentativos ruminais.

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