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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS PROTEICOS PARA AUMENTAR OS NÍVEIS DE PROTEÍNA NÃO DEGRADADA NO RÚMEN

Autores
David Augusto Bittencourt Pereira

Resumo

Na bovinocultura de corte moderna, os animais de alta produtividade exigem maior
quantidade de proteína não degradável no rúmen (PNDR) para suprir suas exigências em
proteína metabolizável. A proteína é o nutriente mais oneroso da dieta, e sua utilização em
quantidades adequadas resulta em economia financeira e gera menor impacto ambiental
devido a menor excreção de compostos nitrogenados via fezes e urina. A degradação ruminal
das fontes proteicas é influenciada pelas suas características estruturais ou por diferentes tipos
de processamento. Este projeto teve como objetivo avaliar e ranquear diferentes
processamentos para aumentar a PNDR dos principais alimentos proteicos utilizados no Brasil
(farelos de: algodão, amendoim e soja). Os processamentos utilizados foram: 1) autoclavagem
a 127°C com pressão interna de 117kPa por 8, 16 ou 24 minutos, com e sem adição de xilose,
2) tostagem em estufa de secagem a 150°C por 30,60 ou 90 minutos, com e sem adição de
xilose, 3) tostagem em micro-ondas por 2, 5 ou 6 minutos, com e sem adição de xilose, 4)
adição de extrato de tanino: 2, 4 ou 6% de solução com 70% de Ácido Tânico (700 g/kg min;
Tanfeed®), e 5) quatro produtos comerciais comumente utilizados no brasil foram as
amostras controle, totalizando 49 ingredientes diferentes. Para determinação da proteína
degradável no rúmen (PDR) e PNDR foi utilizada a metodologia in situ descrita pelo NRC
(2001). Os saquinhos provenientes da incubação de 12 horas também foram utilizados para
determinação da digestibilidade intestinal da proteína in vitro. Os procedimentos estatísticos
foram realizados utilizando o SAS 9.4, com P = 0,05. Os resultados obtidos de PNDR com os
tratamentos tostagem micro-ondas com xilose 6 min no farelo de amendoim, tostagem forno
convencional com xilose 90 min, autoclave com xilose por 8 min e adição de tanino 6% no
farelo de algodão e adição de tanino 2% no farelo de soja indicam que houve aumento da
PNDR e proteção da PB do alimento e, portanto, o uso dos processamentos foi eficaz em
proteger a fração proteica dos alimentos sem prejudicar a digestibilidade intestinal.

Íntegra (PDF)


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