Autores
Bruna Roberta Amâncio
Resumo
O Brasil ocupa hoje o segundo lugar no ranking de maior rebanho bovino do
mundo, com 214,7 milhões de cabeças de bovinos, e encontra-se entre os quatro primeiros
maiores exportadores mundiais. Entretanto os custos com a alimentação são responsáveis por
65-70% do investimento total designado para a produção de carne, fazendo-se necessária a
redução desses valores. Uma alternativa para reduzir custos é melhorar eficiência dos animais.
Gerenciar o crescimento do animal é imprescindível na produção de bovinos de corte, pois o
processo de crescimento está relacionado diretamente à eficiência em produzir carcaça de
qualidade. Algumas das ferramentas utilizadas para o aperfeiçoamento da eficiência na
produção de bovinos de corte são as medidas de eficiência alimentar, o constante
monitoramento das medidas como conversão alimentar (CA), eficiência alimentar (EA),
consumo alimentar residual (CAR), ganho de peso residual (GPR), consumo e ganho residual
(CGR). Vários fatores são responsáveis pela diferença na eficiência alimentar do animal como
a dieta, condições ambientais, tamanho corporal, exigências de mantença, raça e sexo.
Atualmente o CAR vem sendo considerado um bom índice para identificar a eficiência
alimentar em rebanhos de corte no Brasil, sendo estudado em períodos distintos da vida do
animal, mais comumente no pós-desmame e na terminação, períodos em que os animais
possuem diferentes exigências nutricionais e de mantença. Evidências sugerem que CAR
medido em bovinos de idades jovens está altamente correlacionado ao CAR obtido no período
de terminação.
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